Ponta do Sol”, advém-lhe da situação geográfica e da existência de uma forma arredondada numa rocha, com veios ramificados e que se assemelha ao sol: “uma ponta onde se vê o sol desde que nasce até que se põe”.
Os primeiros colonos fixaram-se na Ponta do Sol a meados de 1440 e devido ao seu porto e terras férteis, progrediu tão rapidamente que foi criada a freguesia ainda no terceiro quartel do século XV. O núcleo a partir do qual se iniciou a freguesia, pertenceu a Rodrigues Enes, “o Coxo”, porém, pelo seu rápido e vasto desenvolvimento, atraiu um número considerável de colonos, vindos do continente e ainda do estrangeiro, que ali obtiveram muitas terras de sesmaria, sendo alguns deles o tronco de importantes casas vinculadas que tiveram a sua sede nesta localidade e subsistiram até aos nossos dias.
Na base da prosperidade económica alcançada, esteve a fertilidade dos solos que foi desde sempre aproveitada para as chamadas culturas ricas, sendo na época da colonização, um dos mais activos centros de produção agrícola, especialmente da cana de açúcar, embora a cultura de cereais, nomeadamente, do trigo, representasse um rendimento significativo. Para o progresso desta povoação, e à semelhança do que aconteceu em toda a parte Sul da Ilha, que contribuíram, para além dos portugueses, elementos estrangeiros, nomeadamente, ingleses, escandinavos, mouriscos e africanos.
No Património cultural e edificado da freguesia ressaltam, a Igreja Matriz de invocação a Nossa Senhora da Luz, que foi restaurada no século XVIII e conserva ainda no seu interior uma pequena capela do século XV, mandada edificar pelo primitivo colono da freguesia, em 1446: ainda, a capela do Espírito Santo, do século XVI, para além  de outras de igual valor patrimonial; ainda de destacar as casas solarengas dos Esmeraldos e dos Zinos.
Como Locais de interesse turístico é de salientar o Sítio do Paul da Serra, a casa de John dos Passos e a zona do cais.

 

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